sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Seminário Natal - Dia 01 - Noite de sexta

O primeiro aspecto a ser relatado – e enaltecido! – foi que tivemos mais de 40 pessoas (dentre elas, é preciso admitir, todos nós dos Clowns e Ói Nóis) no Barracão. Mesmo com esse quórum “da casa”, ainda assim tivemos um público muito acima do que normalmente temos em eventos de pensamento deste tipo. Sinal que há interesse no tema, mas acredito também que fizemos uma divulgação em nichos específicos que funcionou e, principalmente, que há um desejo enorme dos artistas natalenses em conhecer o Ói Nóis, mesmo que, desta vez, ainda não com espetáculo. Enfim, tivemos presentes integrantes dos grupos Estandarte, Facetas, Arkhétypos, Estação, Bololô, além da banda Rosa de Pedra, de professores e alunos da UFRN e, o que é mais especial, de interessados em geral, que ampliou o grupo para além daquelas caras de sempre.

O Marco abriu os trabalhos descrevendo rapidamente o projeto, e passou a palavra à Tânia, que fez um belo relato sobre a história do Ói Nóis, e em seguida sobre o trabalho musical do grupo. O Alex completou o relato, falando também da sua própria trajetória e como se deu o encontro com o Ói Nóis.

Em seguida, o César fez as honras da casa, falando já sobre o nosso histórico com a criação musical, complementado pelo Marco. Antes de abrirmos para o bate-papo, ainda exibimos o vídeo do encontro de Porto Alegre, como forma de alimentar ainda mais o repertório para a conversa.

Com a participação de vários dos presentes, o bate-papo foi muito rico e variado. Não acredito que valha a pena relatar as falas em si, até porque estão registradas em vídeo para quem possa interessar. No entanto, acho que é importante apontar que acredito que todos os temas que permeiam esse projeto acabaram sendo contemplado nas perguntas, colocações, respostas, questionamentos: pedagogia da música, subversão, música na cena “quando há e quando não há música”, diferenças entre músicos e atores, criação coletiva e direção, etc.

Antes de finalizar o dia, o Ói Nóis ainda falou sobre a Cavalo Louco e sua trajetória desde a necessidade em valorizar a memória do grupo e do teatro “fora dos centros”, até hoje, que chegam à décima edição, com uma seção especial do primeiro encontro do Conexão Música da Cena em Porto Alegre.

Finda a primeira etapa desta jornada, seguimos para casa descansar, para amanhã continuarmos o trabalho, como queridíssimo Ernani Maletta.

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